Hack’n Slash ou Estórias engajadas.

Enquete
(Por Filipe Dias)

Se a função do RPG é divertir e o mestre tem um importante papel nisso ele tem que estar preparado para dar aquilo que os jogadores querem. Por isso, estamos lançando a enquete para descobrir entre os jogadores nacionais, que tipo de aventura eles preferem: Hack’n Slash ou Estórias engajadas.

Nas aventuras de hack’n slash a estória dos personagens não significam muita coisa no cenário de jogo. O foco não está na interpretação dos personagens, mas na ação. Crie seu personagem, arme-o e vamos à luta, sem perda de tempo com estorinhas. As aventuras funcionam como um jogo de videogame. A estória do personagem é criada conforme os seus feitos. Nesse gênero o que importa mais é o poder e acumulação. Entre na dungeon, mate as criaturas, conquiste o tesouro e volte para a vila para poder gastar.

Já nas estórias engajadas, os personagens estão predestinados. Eles podem ser simples fazendeiros ou escravos lutando contra um senhor feudal carrasco ou cavaleiros e magos poderosos. O que interessa é que suas estórias estão atreladas ao cenário de jogo e eles possuem relações com NPCs e o lugar onde vivem. Motivações são dadas aos personagens para que cumpram as aventuras, mas muitas vezes, apenas o desejo de proteger os fracos e oprimidos é o que leva os personagens para dentro da aventura, sem a promessa de grandes ganhos. Podemos compara esse tipo de aventura a estória de um livro, onde os personagens tem importância.

Qual a sua linha de aventura preferida? Vote em nossa enquete!

20 comentários:

  1. Hahaha,

    Fui o primeiro a votar nos dois juntos.

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    1. Jacome, eu prefiro a Estória Engajada. Fica meio que parecendo um livro. Entretanto, é sempre bom ter umas dungeons para quebrar a monotonia!

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  2. Apesar de minha pouca experiência, acho que a estória engajada mais interessante de ser jagada

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    1. Jogada. Desculpe o erro de digitação

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Eu também Luciana, mas gosto de jogar outros estilos para sentir e vislumbrar as diferenças.

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  3. Os dois juntos me parece algo bem mais prático, assim não é preciso mudar de campanha para mudar o estilo de jogo, isso fora que o Hack'n Slash pode ser jogado como um pequeno momento em uma aventura maior.
    Ex: Quando a comitiva do anel tem de entrar em Moria por problemas no caminho que iriam usar antes, no lugar de Moria poderia ser uma Dungeon mais comum.

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  4. Javo, sua colocaçao é pertinente, mas alguns mestres e sistemas acabam levando o jogo para uma vertente ou outra.

    Na campanha que estou mestrando, não coloquei nenhuma dungeon. Todos os combates aconteceram em pontos chaves.

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  5. Apesar de concordar que é possível que se trabalhe graus diferentes de ambas as abordagens em uma mesma aventura, sou adepto das estórias engajadas. Estórias engajadas com fortes combates feitos em pontos chave são muito interessantes na minha opinião.

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    1. Tens razão, nobre Odin! A misura dos dois estilos me lembrou quando eu jogava The Elder's Scrool - Morrowind. Estava engajado na estória, mas de vez em quando explorava uma dungeons, apenas para saber o que tinha dentro.

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  6. Se seu grupo não tem triunfos e conquistas, nenhuma história torna animadora de seguir.
    Mas só umasaga engajada permitiria a mim escrever o diário de meu personagem:
    flagelodevorbyx.blogspot.com

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    1. Infinito, os melhores diários de campanha estão quando o personagem se torna importante na aventura. Realmente simples dugeon's crawl não geram grandes estórias!

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  7. Eu acho q os 2 estilos têm o seu lugar. Apesar d eu ser do tipo q nunca resiste a explorar um caminho lateral na dungeon, background tb faz falta. Uma boa campanha tem q t os 2, senão enjoa.

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  8. Uai, ninguém vai votar no hack 'n slash? Cadê os "poder e acumulação" espalhados por ai? Nessa hora, td mundo é roleplayer. Tô quase mudando o meu voto pra esse povo tomar coragem e assumir q gosta dum puro dungeon crawl e d fazer fichas superpoderosas. kkkkkkkkkkkk

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    1. kAKAKAKAKKAKAKAKA! José, acho que os "Poder e Acumulação" não leem esse blog!

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  9. Minha mesa gosta muito de interpretação e histórias épicas. Mas para que exista de fato um "épico" você precisa de grandes feitos. Todo jogador gosta de um personagem poderoso e heroico, que consiga enfrentar inimigos lendários ou derrubar a tirania como um "exército de um homem só". Uma dungeon de vez em quando ajuda a quebrar o gelo, contanto que isso não vire regra. Especialmente quando a dungeon é bem criada e esteja dentro do contexto do cenário.

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    1. Janaína, tens razão. Em minha aventura entramos em uma dungeon agora. Ela faz parte do enredo e estou vendo que alguns jogadores estão se divertindo muito.

      Tudo tem que ser bem dosado.

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  10. Felipe, eu prefiro um meio-termo entre os dois.

    O problema, na minha opinião, das histórias engajadas é que se você tem um GM que tem pouca experiência com esse tipo de campanha ou que é um escritor frustrado, ele acaba levando os jogadores pelo cabresto, isto é, a campanha vira um "railroading".

    Já passei por isso como jogador, e é muito chato, afinal não importa o que seu PC faça, no final não faz a menor diferença.

    Normalmente minhas campanhas de fantasia são mais heróicas do que épicas, e eu faço pequenos arcos regionais, cujo desenrolar é totalmente dependente das ações dos PCs.

    Também gosto que os jogadores me apresentem um histórico bem básico, pois gosto de desenvolvê-lo no decorrer na campanha. Não curto muito PCs com bagagem, predestinação, etc.

    E, claro, sempre ponho uma ou outra "dungeon" na campanha, pois meu grupo atual também gosta muito de explorar masmorras desertas, ruínas, cidades abandonadas, etc.

    Por outro lado, acabo fugindo do hack'n slah puro, pois sempre há uma história e um propósito para essas aventuras além de "matar, pilhar e acumular XP".

    Enfim, como eu disse, eu prefiro uma mescla de ambos.

    Abraços,

    Ricardo

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