"As aranhas atacaram com suas garras envenenadas e paralisaram Araor, o mago. Nihill manteve a levitação e ficou fora do alcance das aranhas e as atacava com o seu bastão". Qual foi a sorte de nossos aventureiros?
As aranhas atacaram com suas garras envenenadas e paralisaram Araor, o mago. Nihill manteve a levitação e ficou fora do alcance das aranhas e as atacava com o seu bastão. Enquanto isso, uma das criaturas começou a perseguir o halfling Elster que tentava interpor uma árvore entre eles. O grupo conseguiu abater duas aranhas, mas Colossos encontrava-se paralisado. Nesse momento, Elster criou uma luz e jogou sobre os olhos da aranha que tentava enrolar o homem em sua teia. A pequena luz foi suficiente para afugentar as aranhas para o alto das árvores. Acendendo uma das tochas, Elster arremessou-a e incendiou a grande teia que ligava a copa das arvores, como se fosse uma cama elástica. Assim, impediu momentaneamente que as aranhas descessem para a luta novamente. Nihill e Elster arrastaram Colossos e Araor para a segurança da caverna que parecia ser à entrada do covil da bruxa.
Enquanto descansavam e recuperavam o seu mana, Colossos e Araor recuperaram o movimento novamente. Apoderando-se de dois archotes presos na estrada do túnel, eles o acenderam e aprofundaram-se no corredor até chegarem a uma porta de pedra onde havia uma espécie de mecanismo mágico. Sete orifícios eram ocupados por seis pedras, sendo que o orifício central estava vazio.
- Vejam, as três pedras de cada lado possuem desenhos iguais – falou Colossos.
Elster passando a mão pela parede percebeu que havia o mesmo desenho dos dois conjuntos de pedras, só que estavam invertidos.
- Devemos inverter as pedras, reunindo os grupos nos lados opostos – falou o astuto halfling. Entretanto, não foi uma tarefa rápida. Cada pedra se movia uma única vez para um orifício vazio ou pulava um orifício ocupado, caso o subsequente estivesse vazio. Depois de algum tempo, desvendaram o mecanismo e a porta de pedra se dividiu ao meio com a metade superior desaparecendo no teto e a metade inferior no chão.
O grupo avançou até que observaram um luz mais a frente no corredor. Sendo cautelosos, acharam melhor o halfling investigar. Por ser pequenino teria mais chances de observar a frente sem ser notado.
Lentamente, Elster se aproximou da porta e alcançou o batente. Ele avistou uma câmara circular mobiliada e uma mulher de costas, com cabelos tão negros como a noite alimentava um passarinho.
- Saia já dai pequenino, você não é imperceptível aos meus olhos – falou a bruxa. Quando ela se virou, o halfling viu que uma mascara de madeira cobria a sua face. – Chame os outros.
- Quem são vocês e por que ousaram invadir o meu recinto e atacar minhas guardiãs?
- Senhora, sou Nihill, monge de Shiva, e viemos atrás de uma garota de nossa vila que está desaparecida.
- Ela não está aqui, mas corre grande perigo. Eu poderia lhes ajudar, mas um astrólogo chamado Yastromo roubou minha bola de cristal. Tragam-na para mim e eu poderei ajudá-los.
- Onde está tal feiticeiro? Colossos questionou a bruxa, pensando que iriam ter que partir para uma nova missão perigosa.
- Ele vive na Floresta dos Trolls, ao norte, além do antigo cemitério. Lá onde os mortos caminham! Há... há... há... há... há ...
***
Os quatro aventureiros deixaram a caverna e retornaram à vila. A noite já era alta. Aprovisionaram-se de tochas, mataram a fome na casa de padre Bartolomeu, aproveitando para coletar informações e partiram o mais rápido que puderam, iluminados apenas com o brilho das tochas.
Muito bom!
ResponderExcluirLerei novamente desde o primeiro capitulo para poder apreciar melhor a história. De qualquer forma, meus parabéns, nobre druida!
A cada sessão a aventura fica mais interessante! Valeu Odin!
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