O bosque
(por Filipe L. Dias)
Elster levitou o uma maca improvisada que
Colossos havia feito para carregar Wilmorn. O menestrel arfava muito quando
caminhava e por isso o grupo resolveu que ele não deveria se esforçar.
Ao cair da tarde entraram em um bosque
completamente silencioso. Araor, Elster, Colossos, Nihill, Traver, Wilmorn e
Berd caminhavam por uma trilha escura. Nem um pássaro cantava e uma neblina
fria começava a cair. Elster, então, utilizando-se da magia teleporte, Elster
se transportou para Hammerblood para avisar o baronete sobre o resgate bem
sucedido do seu filho.
O restante do grupo continuou pela
floresta. Eis que encontraram uma clareira e no centro dela tinha uma espécie
de um coreto cobertos por eras e trepadeiras. A construção misturava-se
perfeitamente com o ambiente.
Traver e Araor se aproximaram para
investigar o local. Em toda a construção havia runas élficas. Foi necessário
remover parte das eras para poder ler as runas, mas infelizmente, ninguém entendia
os que aquelas inscrições diziam. Entretanto, Araor e Traver sentiam uma
profunda paz enquanto estavam no santuário.
Colossos, Nihill, Berd se aproximaram após
Araor e Traver sinalizarem que estava seguro. Todos se acomodaram sob o telhado
do santuário e um forte sono caiu sobre eles. Um a um adormeceram.
Ao amanhecer perceberam que toda a sua
fadiga e seus ferimentos haviam sido curados. Mesmo a virote que estava cravada
no peito de Wilmorn havia desaparecido, mas a surpresa maior não foi a cura
milagrosa. Em volta do santuário, doze arqueiros elfos, liderados por uma elfa
de cabelos louros.
- Vocês profanaram o nosso santuário e a
pena é a morte – falou a elfa em ânglico para todos entendessem. Com essas palavras
os arqueiros elfos retesaram seus arcos..
- Senhora, nós não sabíamos que cometíamos um
crime e pedimos perdão – argumentou Nihill. – Por favor, não nos mate. Há algo
que possamos realizar para redimir nossa falta?
- Sim – falou a elfa após um minuto absorta
em seus pensamentos. – Uma quimera está assolando essa floresta e todas as
criaturas de bem fugiram. Vocês terão que destruí-la para que o balanço natural
da floresta retorne ao que era antes.
O grupo aceitou e dirigiu-se para o covil
da criatura. Era uma caverna próxima ao santuário. Sua entrada era uma cratera
de cinco metros de diâmetro. No fundo, quinze metros abaixo, tinha iniciava um
corredor.
Todos se debruçaram na beirada pensando
como iriam descer. Nesse exato momento a besta surgiu. Ela veio voando da mata.
Provavelmente, estava em alguma caçada. Arremeteu-se contra Berd e o derrubou
na cratera. O jovem caiu os quinze metros e ficou desacordado. A besta
mergulhou na caverna e entrou no corredor.
Nihill soltou uma mágica de voo em Colossos
que desceu para resgatar Berd. Depois, usando da mesma magia em si mesmo,
desceu também. A quimera atacou. Colossos defendeu uma baforada de fogo e Nihill
carregou o jovem para fora.
A quimera voou para fora da caverna e o
combate continuou. Após vários golpes espadas de Nihill, machados de Colossos e
relâmpagos deferidos por Araor a criatura tombou inerte.
Traver ficou muito ferido no combate e
precisou ser carregado para o santuário. Colossos. Berd estava vivo, mas a
queda lhe custou uma perna quebrada com fratura exposta.
Após retornarem ao santuário, a elfa que se
apresentou como Lasariel, curou os ferimentos do grupo. Colossos apresentou o
rabo da quimera como um troféu. Com essa prova, receberam permissão para
continuar o seu caminho.
Quem quiser as estatísticas da quimera, basta acessar o link: http://rpgamesbrasil.blogspot.com/2011/10/quimera.html
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirPreciso atualizar minha leitura de Hammerblood...
:-D !
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