Rastros na noite
(por Filipe Dias)
Apóm acordados por Nihill, na caverna que
usavam como acampamento, Wilmorn e Araor se propuseram a sair em busca de
Traver. Berd Hammerhand ordenou que Nihill os acompanhasse. Ele e Colossos
ficariam com os prisioneiros.
Assim que deixaram a caverna encontraram
com Elster, o mago halfling. Nihill perguntou como Elster os encontrou para
fazer o teleporte. O halfling explicou rapidamente e após Araor lembrar a todos
que Traver estava desaparecido e eles precisavam ser rápidos. Elster uniu-se a
ao grupo e começaram a procurar pelos rastros de Traver.
Iluminados por tochas, eles seguiram os rastros
deixados pelo companheiro. Até que em certo ponto da floresta encontraram
sinais de luta. Logo depois, os rastros continuaram até a boca de uma caverna.
- Acho que me lembrei de um magia que
poderá nos ajudar – falou Elster conjurando uma espécie de olho mágico que
flutuava. Logo depois, o encantou com luz própria. Fechando os olhos,
movimentou o olho mágico para dentro da caverna.
Depois de passar por dois salões de rochas
sólidas, o olho chegou ao fundo da caverna. Traver estava parado, em pé. Seus
olhos emanavam um brilho avermelhado. Nesse momento, algo ou alguma coisa esmigalhou
o olho mágico.
Elster rapidamente contou à Araor, Nihill e
Wilmorn o que havia visto. Os quatro começaram a discutir se entrariam na
caverna ou se retornariam ao acampamento para buscar reforços. Nesse momento uma
neblina densa e cinza os envolveu. Vozes saiam da nuvem. “Nihill”, “Nihill”.
Dois fantasmas de soldados mortos no resgate à Berd adquiriram suas formas em
vida, mas sem substância.
Os fantasmas atacaram. Eles davam golpes de
lança que eram impossíveis de aparar. O toque de suas armas insubstanciais causava
a sensação de frio, como o toque da morte.
Os companheiros reagiram. Araor utilizou
suas magias de bola de fogo e relâmpago. Nihill tentava golpear com sua espada
de duas mãos. Wilmorn arremessava sua adaga mágica e todas as vezes que ela
retornava à sua mão, ele a arremessava novamente.
Os fantasmas pareciam sentir os golpes
apenas das magicas de fogo e a adaga de Wilmorn. Nihill e Elster, então, se
tornaram distrações para os fantasmas, permitindo que o mago e o menestrel
deferissem seus ataque certeiros.
As almas atormentadas foram destruídas, mas
todos estavam muito feridos. Nihill carregou Elster para longe da entrada da
caverna. Araor e Wilmorn tentaram convencê-los em não recuar. A vida de Traver
estava em perigo.
- Se não estivermos em condições de luta,
nós é que precisaremos ser salvos – falou Nihill sentando para descansar.
Araor, desprezando a falta de senso de
urgência de seus companheiros, se dirigiu para a boca da caverna. Wilmorn o
acompanhou com sua adaga em punho.
Olá. Inspirada no seu comentário em meu post, eu fiz isso: http://hannysaraiva.wordpress.com/2012/01/09/728-de-agua-som-e-furia/
ResponderExcluirEspero que divirta-se! Gostei muito da ilustração, vc tb desenha?
Hanny, obrigada pela visita. A ilustração eu retirei do site elfwood. Infelizmente, não desenho, mas conheço um ótimo ilustrador chamado Eduardo (http://www.edusastudio.blogspot.com/). Espero que goste.
ResponderExcluirHahaha, tenho o mesmo pesar por não saber desenhar... Mas quanto a tua história, está excelente como sempre, nobre druida. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado Odin! Não perca o próximo capítulo.
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