Espontaneidade e Improviso
(por Filipe Dias)
Mestre: “Vocês saíram da
floresta e avistaram uma vila”.
Jogador 1: “Qual o nome da
vila? Meu personagem está procurando por alguma placa na estrada que indique o
nome”.
Mestre: “Você ilumina a
placa com sua tocha e lê para seus companheiros: Merlin’sVillage”.
Jogador 2: “Opa, essa é a
mesma vila da qual fugimos semana passada?”
Mestre (gaguejando): “É...
não ... “peraí” ... deixa ... eu ver minhas anotações”...
Às vezes, nossos jogadores
nos surpreendem com perguntas ou tomam atitudes que não esperávamos. Nessas
horas, todo mestre improvisa, mas o bom mestre faz sem que os jogadores
percebam, pois eles podem mudar a forma que encaram aquele encontro. Ou achar que o mestre não possui uma aventura planejada e ficarem frustrados.
Muitos autores e livros de
RPG incentivam o mestre a improvisar quando a aventura sai do eixo, mas como
diz Robins Laws, o mestre tem que se preparar. Isso envolve ser espontâneo.
Para ser espontâneo e
improvisar sem que os jogadores percebam, o mestre precisa de ferramentas que o
ajudem na improvisação.
Qual
o nome da garçonete?
Crie ou use um programa
que lhe possa dar uma lista de nomes de personagens e lugares. Um site muito
bom é o Dojon, listado entre os links FAVORITOS
na coluna lateral do blog. Quando um jogador perguntar qual o nome daquela
garçonete, consulte a lista e diga. Tome o cuidado de anotar se for de alguma
importância para a aventura.
Grammer,
o taverneiro está de bom humor?
Os personagens do mestre
possuem sentimentos. Muitos jogos apresentam tabelas de reações que ajudam o
mestre a determinar como um PdM reage ao personagem do jogador. Uma boa
ferramenta é ter, também, uma lista de emoções do tipo: triste, irritado,
feliz, neutro, sonolento, carente. Isso dá vida ao PdM, evita a construção de
uma ficha e pode ser um gancho para uma aventura. “Grammer aparentemente está
triste, vocês... ”
Hahaha, sábias palavras!
ResponderExcluirValeu Odin!
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