Necessidade e empolgação
por
Filipe Lutalo
Nos
idos de 1995, tínhamos adquirido o GURPS – Módulo Básico (2ª Edição). O
livro continha as regras para se jogar, criar personagens, aventuras,
campanhas, mas tinha algo que me fazia muita falta: um cenário de
jogo e um bestiário fantástico.
Para
quem era do nosso grupo e se lembra bem, nosso primeiro RPG foi a
caixa preta da Grow com o famoso Dungeons & Dragons e, apesar da
inexistência de um cenário de jogo, tinha um bestiário que deixava
as mais de 250 páginas de GURPS reduzidas a pó.
O
que eu desejava era jogar GURPS, então, mãos a obra e adaptei
algumas criaturas do D&D e de alguns desenhos animados para as
regras do GURPS. O trabalho foi feito todo a mão. Peguei um bloco de
notas pautado, adapei uma capa de cartolina rosa, inventei minha
própria fonte e de forma manuscrita criei algumas criaturas que
serviriam para deixar a vida das personagens que criávamos um
pouquinho mais complicada.
Era
assim, caros RPGamers que, sem computador, sem acesso a manuais de
referência, criatividade e muita vontade produzíamos material para
as nossas campanhas. Agora, eu tinha um bestiário.
Vendo essa matéria, me bateu uma nostalgia profunda aqui viu! Me deu a maior vontade de dar uma relida nos materiais aqui que eu manuscrevi. Livros inteiros, alguns dão mais de um caderno inteiro inclusive!
ResponderExcluirComo o Quimera, um projeto de RPG genérico e o seu primeiro e único suplemento, Fire & Blood, RPG cyberpunk com uma pegada mais política. Alguns rascunhos inacabados tb, como uma campanha pra Bandeirantes e de um jogo inspirado na regra do Aventuras Fantásticas que eu chamei de TRASH. Mas de tds esses manuscritos, tem um projeto que eu hei de retomar até o fim dos meus dias que era o de fazer um RPG de Duna. Aliás, nenhum deles sequer chegou a ser testado rsrsrs.
José, sempre estamos produzindo. Bora disponibilizar essas coisas todas, comercialmente ou gratuito!
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