Frustração
e redenção
- por Filipe Lutalo
- por Filipe Lutalo
O
Guia de Armas, escrito por Marcelo Del Debbio, é um suplemento
multissistemas, lançado pela Trama em 1996, formato brochura, capa
de Alex Sunders, 80 páginas.
O
livro é o primeiro da série que a Trama intitulou Role-Aids (livro
de auxilio ao mestre e ao jogador). O objetivo da série era
apresentar aos jogadores novas opções de equipamentos, armas,
personagens, para incrementar as campanhas de RPG.
A
organização do Guia de Armas se dividia em quatro seções:
Introdução (pag. 3), Estatísticas das Armas (pag. 4 - 5), Sumário
(pag. 6 – 7) e Apresentação das Armas (pag. 8 – 80).
A
Introdução é curta e sintética. O objetivo dela é apresentar a
série e o livro. De forma descritiva informa ao leitor que o livro
contém “220 novas armas entre revolveres, pistolas,
submetralhadores (…) para diversos sistemas.” Posicionava também
o leitor sobre quais sistemas o suplemento era compatível. Dentre os
citado temos: Vampiro, GURPS, Cyberpunk 2020, Shadowrun, Invasão,
Arkanun e Call of Cthulhu.
A
seção Estatísticas das Armas apresenta dados para todos só
sistemas. Aqui detectei a primeira falha do livro. Para o sistema
GURPS, os dados das armas estavam muito genéricos abertos,
complicando a vida dos mestres e jogadores. Observei essa
generalização também para os sistemas Cyberpunk 2020 e White Wolf.
Consequentemente, todas as armas acabaram tendo a mesma estatística
e, basicamente o que as diferenciava era o dano e as imagens.
O
Sumário é bem estruturado. Permite ao mestre e jogadores encontrar
a arma que desejava facilmente no guia, ponto que considerei positivo
no livro.
Apresentação
das Armas. Traz uma breve descrição da arma, o dano, tipo de
munição, pelo, número de balas no pente e ROF (cadência de tiros)
e a imagem. O ROF me confundia bastante, pois essa estatística é
diferente para cada sistema. As imagens das armas são em preto e
branco e cumprem bem a função ilustrativa. A descrição me
auxiliou muito nas construções de personagens e as imagens a aguçar
a imaginação dos jogadores.
Em
1996, época do seu lançamento, considero que foi um suplemento de
médio para ruim. Ele inovou, principalmente, porque os sistemas
presentes no mercado não trazia muitas informações, porém, fiquei
frustrado com a qualidade das estatísticas quando comparado ao
GURPS, o que me levou a fazer uma tabela mais detalhada com base nas
armas presentes no Módulo Básico do GURPS. No final, o livro
salvou-se pela imagens e pela descrição das armas.
Quem possui esse suplemento, pode baixar as estatísticas que desenvolvi
para cada arma aqui. Ressalto que foi feita por uma pessoa de 16 anos
e pode conter muitas divergências com suplementos oficiais de GURPS.
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